Todas as pessoas que me conhecem tentam definir quem sou eu, meus desejos, meus medos, meu jeito de ser, minha personalidade. Quando os vejo em meio a esse exercício constante, e infrutífero, finjo não perceber seus esforços inúteis em busca do entendimento de algo tão misterioso, complexo e múltiplo. Infelizmente, sinto que seus esforços serão para sempre improdutivos; primeiramente, eles cometem um grave erro em relação à pergunta inicial, sendo que o questionamento mais apropriado e eficiente serio o seguinte: quem eu não sou?
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