“A maioria
das pessoas nasce póstuma.”; essa expressão me encantou desde a primeira vez
que a vi, e o motivo não é muito difícil de compreender.
Eu, que
sempre fui um observador atento, possuía essa expressão em suspenso na minha
mente; ela permanecia escondida, ainda desconexa, até que me deparei com um
livro escrito por Nietzsche, que fez com que essa expressão emergisse cheia de potência,
na minha mente. O texto era preciso, consciente, e a frase no fim expressou, de
modo sucinto, tudo aquilo que o autor queria dizer.
O ser
humano é uma espécie rara, e em extinção; a chandala domina o mundo, cria
valores e afugenta todos aqueles que tenham o mínimo de consciência. A
realidade é reservada para os indivíduos póstumos, que já nasceram mortos.
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